quinta-feira, setembro 30, 2010

If you were a Sailboat...I would sail you to the shore.




Se eu era capaz de viver sem ouvir esta musica e lembrar-me de alguém muito especial?

Até que seria, mas não era a mesma coisa…

terça-feira, setembro 14, 2010

Confusão.














A confusão deixa qualquer pessoa incómoda. Torna-nos amarrados aos nossos pensamentos, ficamos apáticos, brancos, sem cor. Ficar assim é algo que nos deixa realmente sem saber o que fazer… resta-me apenas escrever e partilhá-lo.

Ainda ontem tudo parecia tão firme e sem dedadas de ninguém, hoje já parece que um mundo inteiro passou por aqui…uma manada de pensamentos numa pradaria mental que pede para ser pisada. Não gosto de ficar assim. O verão acabou e o frio vai começar…o calor só por si nunca chegou…nem irá nunca chegar. Pelo contrário, o frio sempre foi demais. E é disso que tenho medo. Do frio.
Do frio do meu coração, do frio da minha mente, do frio das minhas mãos e dos meus pés, do frio no vazio que existe entre os meus braços, do frio de todo o meu corpo. Mas do frio…

È ele que dá cabo de mim… Não nasci ao sol mas fui criado nele e aprendi que nenhuma manta consegue tapar o frio do nosso coração. Nem mesmo a manta mais quente, aquela preferida de todas, a que nós pensamos que nos aquece mais que as outras.

Após algum tempo de introspecção apercebi-me que nem sempre aquilo que queremos é o que precisamos e nem sempre o que precisamos é o que queremos…e assim fico… sempre confuso. Os dias passam e o meu mundo vai girando em volta de pensamentos, gostos, pessoas e lugares e agora apercebo-me que em determinados momentos, tudo isso é em vão, pois o meu coração arrefece de dia para dia e as palavras só não chegam…a música só não chega…tudo isso só não chega. Nesta vida por pensarmos que tudo segue um caminho predefinido é que muitas vezes perdemos outras coisas…ou talvez não. Mas sinto que vai chegando o tempo de não pensar em caminhos predefinidos, pois se assim for, então estará predefinido algo também para mim que eu não sei o que é… mas já a minha querida avó diz, que a única maneira de descobrir é seguir o meu coração e a minha intuição… E a maneira como ela diz aquilo parece-me ter a maior sinceridade do mundo…a maior verdade. Talvez tenha razão, talvez não… Mas confirmei por mim próprio que é realmente bom ouvir os mais velhos…eles têm sempre uma palavrinha a dar, mesmo que seja em forma de código do qual não conseguimos logo descodificar…mas está lá.





Por agora seguirei as ondas desta maré de confusão caro amigo albatroz… depois… depois logo se vê onde elas me iram levar…