terça-feira, agosto 31, 2010




...não discuto
com o destino.

o que ele pintar
eu assino.

*Paulo Leminsky

sábado, agosto 14, 2010

Preciso treinar a minha corrida...



Se os outros conseguem, eu tambem consigo.....

"To give anything less then your best, is to sacrifice the gift."

A solidão.....doi.

















Sei que não irei ficar assim.
sei que depois passa.
mas hoje ela fica comigo,
hoje é ela quem me abraça.

Enquanto a caneta traça algo no papel rasgado,
eu fico por aqui a navegar, neste cais sentado.

O velho do barco ao longe chamou-me acenando com a mão.
com as suas barbas rijas a roçarem na samarra ele levanta o pequeno braço e mostra as suas ferramentas de uma vida.
Sobe para o leme ele olha em volta á espera que eu ande na sua direcção.

Olho em volta e tudo pára por um momento...Hoje este mar ajuda-me na minha solidão.Sigo tambem a bordo.

Ao pé dele eu aprendo e oiço cada palavra e cada gesto.
O Velho Lobo do Mar é sabio,
e sabe bem os mares por onde navego.

Só ele me ajuda a orientar as minhas velas, só ele leva os meus fantasmas.
Só ele sabe o quanto deste mar eu quero. o quanto preciso dele, para poder lavar as minhas magoas.

A solidão navega comigo hoje
mas o Velho Lobo do Mar agarra no leme...
quer levar-me com ela para bem longe,
mas eu não deixo... e ele nada teme.





Hey, little girl
Black and white and right and wrong
Only live inside a song
That I will sing to you

You don't ever have to feel lonely
You will never lose any tears
You don't have to feel any sadness
When you look back on the years

How can I look you in the eyes?
And tell you such big lies
The best I can do is try to show you
How to love with no fear

My little girl

Chove?





















Chove? Nenhuma chuva cai...

Chove? Nenhuma chuva cai...
Então onde é que eu sinto um dia
em que o ruído da chuva atrai
A minha inútil agonia,

Onde é que chove, que eu ouço?
Onde é que é triste, ó claro céu?
Eu quero sorrir-te, e não posso,
Ó céu azul, chamar-te meu...

E o escuro ruído da chuva
é constante em meu pensamento.
Meu ser é a invisível curva
Traçada pelo som do vento...

E eis que ante o sol e o azul do dia,
Como se a hora me estorvasse,
Eu sofro... E a lua e a sua alegria
Cai aos meus pés como um disfarce.

Ah, na minha alma sempre chove.
Há sempre escuro dentro em mim.
Se escuto, alguém dentro em mim ouve
A chuva, como a voz de um fim...

Quando é que eu serei da tua cor,
Do teu plácido e azul encanto,
Ó claro dia exterior,
Ó céu mais útil que o meu pranto?

Fernando Pessoa

quarta-feira, agosto 04, 2010

Um pouco de novo...


Ainda em teste...mas a verdade é que estas tecnologias novas do Blogger me deixaram bastante curioso..não fosse eu já curioso por natureza..just like cat...