
Hoje… hoje sinto-me português…
Sinto o verdadeiro valor do canto que é dono da nossa tês…
Recordo o nosso tempo, recordo o nosso poema, recordo a nossa infância…
Tudo aquilo que o tempo semeia… tudo aquilo que o tempo distanciou.
Tudo aquilo me fez voltar aquele tempo… àquela instância…
Hoje… sinto-me português, o verdadeiro português...
que para mim me é esquisito…
Que para mim foi algo que ninguém fez… que ninguém lembra. Que ninguém, alguém pensou…talvez…
Aquele a quem o tempo fez passar por outro… alguém que semeou algo nestas ondas de canções e desabafos que fizeram história…
Mesmo nesta noite sem sentido, há sempre alguém que insiste, há sempre alguém que resiste, em tempo de servidão… há sempre alguém que diz… não…
O fado é algo que nunca devemos esquecer…pois poucos sabem cantá-lo e senti-lo...
Hoje, só hoje, senti que é de louvar a nossa música tão portuguesa e original, um povo pequeno mas nobre… um povo que outrora chegou mais além… mas que hoje se questiona e afirma se na realidade poderá ser alguém…

Ouvi aquilo que é um pouco de onde nasci, independentemente de onde possa hoje pisar…
Mas uma coisa sempre soube e sempre aprendi…o fado…. Esse sempre há-de durar.
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